Nome II
Diria que amor não posso
dar-te de nome, arredia
é o que chamas de posse
à obsessão que te mostra
ao vale de minhas coxas
e maior é o apetite
com que te moldes as entranhas
este fruto que se abre
e ele sim é que te come,
que te come por inteiro
mesmo não sendo repasto
o fruto teu que degluto
que de semente me serve
à poesia.