As pessoas se acumulam em um vasto saguĂŁo, na fila de um elevador do edifĂcio Midoro Filho — um prĂ©dio que pode ou nĂŁo existir. Conforme se espalham pelos corredores, funcionários e visitantes ocupam as salas secamente decoradas do oneiros. Cada oneiro atende sempre a mesma pessoa, que nĂŁo se conhecem e nĂŁo tĂŞm parentesco. Como o sistema nĂŁo Ă© infalĂvel, porĂ©m, certo dia um oneiro percebe que o rapaz diante de si Ă© filho de uma de suas clientes.