Cartas #março_16

A opinião, comentários e sugestões dos nossos fiéis leitores
Arte da capa: Dê Almeida
30/03/2016

Quase-diário
Estou feliz, feliz por ter assinado Rascunho. E gosto muito de Affonso Romano de Sant’Anna, no seu Quase-diário.
Liliane de Paula Martins • Recife – PE

Pornografia e nazismo
Estranhei Jacques Fux classificar a sociedade israelense dos anos sessenta como vitoriana, adjetivo com conotação repressiva [ensaio publicado na edição de fevereiro]. Era uma sociedade ainda em formação e constituída de etnias bem distintas, o que de per si dificulta generalizações. E se havia valores dominantes eram os herdados dos pioneiros laicos e libertários, oriundos em sua maioria da Rússia pré-revolucionária, fundadores do Estado. A iniciação sexual se dava na adolescência, o mais tardar ao entrarem no exército aos 17 anos, moços e moças em massa. O sexo foi naturalizado em Israel muito antes do surgimento da pílula, num contexto, isso sim, de valorização da família, conforme a tradição judaica. Uma sociedade em geral sexualmente livre porém não libertina, casta porém não vitoriana. Também estranhei três afirmações referentes a Ben Gurion: 1) a de que ele barrou a entrada de sobreviventes do holocausto; 2) a de que ele negou o holocausto e a diáspora; 3) a de que ele queria criar um Estado forte. Talvez Fux quisesse dizer que Ben Gurion queria criar um Estado de fortes, o que é diferente de Estado forte, e por isso sentisse desprezo (não negação) pelos sobreviventes do holocausto que simbolizavam fraqueza e submissão. E estranho a informação de que ele tenha barrado sobreviventes do holocausto.
B. Kucinski • São Paulo – SP

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De rascunho esse jornal não tem nada! Só seriedade e compostura!
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Um dos melhores investimentos que fiz ano passado [a assinatura do Rascunho]. Sim, cultura é investimento, é ganho de vida. Obrigado sempre pelo ótimo trabalho.
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O ensaio Pornografia e nazismo vai me ajudar muito em minhas pesquisas.
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As boas dicas do Rascunho! [Sobre o post com indicações de leitura para o Carnaval.]
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Sidney Rocha na entrevista para o @jornalrascunho de janeiro. Aliás, quem procurar um jornal com conteúdo voltado exclusivamente para a literatura, recomendo demais fazer a assinatura.
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Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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