CARTAS_maio_2010

09/05/2010

CARTAS_maio_2010

Luiz Bras
Parabéns pela continuidade do jornal, no sentido da evolução qualitativa e da proposição de novos assuntos. Sempre tive vontade de escrever algo em torno das discussões críticas sobre textos, sobre gêneros, sobre boa e má literatura. Mas o artigo do Luiz Bras (Duas elites, Rascunho 120), e os comentários seguintes, encheram o meu ego… Coisa inútil discutir valores literários, pois se múltiplas são as obras, múltiplos são os olhares e, se unanimidade houvesse, seria burra. Mas continuam os míopes da discutirem o sexo dos anjos. Literatura é, por si só, e basta. Se há inúmeras gradações quanto à qualidade da história ou da forma, igualmente acontece com os leitores. Não me importa se alguma obra não alcance o altar dos acadêmicos; importa-me é ela encontrar alguém ajoelhado adiante. Já não estou mais indignado com certos resenhistas ou críticos ou… estou aliviado. Obrigado, são Bras.
Walmor Santos • Porto Alegre – RS

10 anos
Congratulo pelo aniversário de 10 anos do Rascunho,desejando que se perpetue.
Milena Morozowicz • Curitiba – PR

Prato cheio
Para quem gosta de literatura, o Rascunho é um prato cheio sempre à disposição nos balcões da entrada da Biblioteca Pública do Paraná.
Roni Bevilac • Curitiba – PR

Boas lembranças
Maravilhoso o texto Dois bules e uma corda (coluna Sujeito Oculto, de Rogério Pereira), publicado na edição de março. Sentimos quando um texto vem do fundo da alma, é conversa de almas e não de intelecto. Toca-me fundo o envolvimento de avós, e quem os teve sabe. Outro dia, assistindo a um documentário científico, uma informação me fascinou. O corpo humano está sempre se renovando e cada tipo de célula tem uma idade diferente. A maioria, parece, tem uma média de três ou quatro anos de idade. Tanto numa criança de cinco anos como num velho de oitenta. Mas as únicas células, segundo o documentário, que têm praticamente a nossa idade, sem renovação, são justamente as da memória. Ou seja, a coisa mais antiga que carregamos são exatamente nossas lembranças de infância. Talvez por isso nos emocionem tanto.
Fabio Taccari • Belo Horizonte – BH

Rascunho