CARTAS_junho_2010
O conto brasileiro
Fiz recentemente assinatura do Rascunho. Recebi há poucos dias a edição de maio em que se publica o longo artigo O conto brasileiro do século 21. Desde já desejo declarar minha satisfação como leitor do jornal pela qualidade dos textos, abrangência, apresentação, etc. Com relação ao artigo citado, gostaria de parabenizar o senhor Rinaldo Fernandes pelo esforço de registrar e comentar grande número de escritores brasileiros, correndo o risco inevitável de esquecer alguém ou colocar um escritor em lugar impróprio — risco que quase sempre leva a omissões e equívocos. Neste caso, apenas gostaria de saber se o senhor Rinaldo Fernandes omitiu conscientemente o nome de brilho ofuscante de Ariano Suassuna ou se cometeu apenas um grave esquecimento; se citou o premiado Raimundo Carrero em lugar impróprio por engano ou por não reconhecer a importância de sua obra.
César Garcia • Camaragibe – PE
Resposta de Rinaldo
Muitíssimo obrigado pelas considerações acerca do meu ensaio O conto brasileiro do século 21. Respondendo às suas perguntas: Ariano Suassuna, sobre o qual já escrevi uma coluna no próprio Rascunho, abordando a peça O Auto da Compadecida, é mais conhecido como grande dramaturgo e romancista. Não me consta que ele tenha escrito e publicado contos nesta década, de 2000 para cá (quadra de tempo sobre a qual se refere o meu ensaio). Raimundo Carrero é citado no ensaio porque, efetivamente, e embora seja bem mais conhecido como romancista, publicou contos nas antologias que organizei (e citadas no início do ensaio). Aliás, bons contos, os de Carrero.
Rinaldo de Fernandes • Paraíba – PB
A crônica
Com argumentos muito apropriados Luiz Ruffato põe a crônica no seu devido lugar no texto A permanência da crônica, no Rascunho de abril. Parabéns!
Maria da Conceição Soares Bastos • via e-mail
Qualidade
Tenho recebido regularmente o Rascunho. Cumprimento-lhes pela qualidade do trabalho que, para nós que nos interessamos por literatura, é uma boa oportunidade de atualização do que vai pelo mundo das letras entre nós.
Rui Nascimento • Brasília – DF
