🔓 Leyla Perrone-Moisés relembra Cortázar e Leminski em textos de memória

Em "Vivos na memória", a crítica literária conduz o leitor por aventuras intelectuais mas também por aspectos mais mundanos de figuras que a influenciaram
Leyla Perrone-Moisés, autora de “Vivos na memória”
01/06/2021

A partir da próxima sexta-feira (4), chega às livrarias o novo livro da crítica literária Leyla Perrone-Moisés, Vivos na memória. Nos textos, a autora conduz o leitor por aventuras intelectuais mas também por aspectos mais mundanos de figuras como Samsor Flexor, Décio de Almeida Prado, Antonio Candido, Roland Barthes, Haroldo de Campos, Cortázar, Leminski, Saramago, Derrida, Lévi-Strauss, entre muitos outros.

“As memórias são um gênero cultivado por pessoas longevas que têm muito a contar sobre suas vidas. Eu não tenho nada de especial para contar a meu respeito, mas tenho muito a contar sobre pessoas que conheci.”, diz Leyla Perrone-Moisés.

Ela traz um olhar sobre diversas trajetórias, em contextos muitas vezes inéditos (em que se destacam a intimidade ou saborosas anedotas do cotidiano), sem prejuízo da fina análise e da verve narrativa pelas quais se tornou conhecida a grande crítica.

Leyla Perrone-Moisés nasceu em São Paulo, em 1936. É doutora em Língua e Literatura Francesa e professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Coordenou o Núcleo de Pesquisa Brasil-França, do Instituto de Estudos Avançados da USP, de 1988 a 2010. Em 2013, ganhou o prêmio da Fundação Bunge por vida e obra. É autora de, entre outros livros, As flores da escrivaninha, Inútil poesia e Mutações da literatura no século XXI.

Vivos na memória
Leyla Perrone-Moisés
Companhia das Letras
256 págs.
Rascunho

Rascunho foi fundado em 8 de abril de 2000. Nacionalmente reconhecido pela qualidade de seu conteúdo, é distribuído em edições mensais para todo o Brasil e exterior. Publica ensaios, resenhas, entrevistas, textos de ficção (contos, poemas, crônicas e trechos de romances), ilustrações e HQs.

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